domingo, 14 de setembro de 2008
Confesso
Magoa-me
o grito calado
que guardo e que escondo
cá dentro.
Destrói-me.
Minto.
O riso sofrido
que cobre o que sinto
e que pinta e dá vida
à minha alma.
Sufoca-me.
Perco-me.
Confundo o que finjo,
não vejo e bloqueio
nas teias
do nada que desconheço.
Anseio.
Confesso.
Contemplo a dor
que é escrever
sem errar.
Assumir no interior
o que posso fingir
se simplesmente falar,
só por falar…
Maio, 2007
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1 comentário:
Quando se escreve por escrever,
fica sempre muito por pensar e mais fica por dizer... Mas quando a gente lê quem escreve o que fica entre a alma do que escreve e o coração de quem lê, é que vê, claramente, pelo bater do coração,
quem é profundo, ou quem não!...
Aqui, bateu forte o caração
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