Silêncio.
Não recebo,
não estranho.
Observo.
[Receito]
Coragem.
Não lhe falo,
não a ouço.
Observo.
[Respeito]
Limite.
Não defino,
não acabo.
Observo.
[Rejeito]
E, ao olhar que encobre
o que reservo
e clamo,
ergue-se a voz, e descobre:
“Eu não observo,
eu amo!”
25 de Setembro, 2008
6 comentários:
É raro errar quanto aos dons de pessoas que observo.
És espontânes nos teus raciocínios.
Por isso te considero mulher inteligente.
Quando te der opiniões não prevalece a grande Amizade!
Beijões
Simplesmente lindo e tocante...Bjo
Fátima
http://fmfatimatex.blogspot.com/
Antes de mais os meus parabéns! Pelo luso-poemas vim até ao teu espaço mais próprio! gostei muito do que fui lendo! Sim, eu não observo, eu leio e adorei fazê-lo!!
Beijinhos
Através de outro blogue aqui vim parar. Gostei muito, muito deste poema, convida-nos a reflectir.
Com tempo irei ver todas as suas postagens.
Semana com alegria
MV
Rapída e inteligente esta conjugação de ideias
Interessante encadeamento de ideias ... que vão formando elo a elo a corrente que alguns chamamos de amor... parabéns.
Uma grande Chama para ti... beijos
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