terça-feira, 27 de outubro de 2009

Diamantes


E do que resta de tempos inglórios
Voa no vento o véu da memória,
Que a noite vem e leva os demónios
Mas devolve-me à voz da insónia…

Então jurei que jamais cantaria
“antes mentir que invocar agonia
para quê sonhar se acordo vazia…”

Breves, diamantes, ecos, melodia
“que num abraço o amor já se via
trazias luz, um beijo, e eu dormia…”


27 de Outubro, 2009