Silêncio.
Não recebo,
não estranho.
Observo.
[Receito]
Coragem.
Não lhe falo,
não a ouço.
Observo.
[Respeito]
Limite.
Não defino,
não acabo.
Observo.
[Rejeito]
E, ao olhar que encobre
o que reservo
e clamo,
ergue-se a voz, e descobre:
“Eu não observo,
eu amo!”
25 de Setembro, 2008