sábado, 8 de agosto de 2009

Estudo


Do que sei de mim
Sei do mar.
Sei das formas, sei das cores.
Que a onda nasce, cresce e cai
E que, a cada recomeço,
Já não vai ser mais a mesma
Que desperta, sobe e seca
Mas a luz do seu avesso.

E corres e corres mas afundas
Percorres, percorres mas perdes
E morres e morres mas demoras


8 de Agosto, 2009

6 comentários:

Anónimo disse...

Belo poema, muito bem escrito! Estás cada vez mais refinada e com maior sofisticação na escrita!
Parabéns!
Um beijo grande,
Bruno Januário

Fatima disse...

Fico encantada com a tua poesia...adoro ler os teus momentos, bons e maus, mas lindos em poesia...
Adorei, estás de parabéns poetisa fantástica!

Bjo
Fatima

DarkViolet disse...

Está bem conseguido o trocadilho do "morres".
a captação do infinito percorre os sentidos, até germinar os pontos nos sucalcos da Alma do Ser

Anónimo disse...

Um poema que o Eu-poético está a se amoldar aos diversos estados de natureza: partilhando imagens em profundidade, num ritmo de prosseguimento, sem pressa. Honras o verso livre com um texto de bastante proficiência poética. O Baiano sonetista, aqui do outro lado do oceano rende-se aos encantos de sua bela escrita. Beijos e saudações de Claudio.

António MR Martins disse...

Diana,

E quem dera demorar mais e mais...
Lê-la é delicioso.

Beijinho

Li disse...

Tu n sbs nada,cala te!:P