quarta-feira, 4 de junho de 2014

Saudades

Há sempre quem saiba o que quer
E há quem não saiba querer
Audazes, que julgam saber
De onde é que o amor vem...

Se eu, em tudo o que fizer,
Puser tudo o que julgo ser,
Eu amo e não deixo de ter
Saudades de quem me fez bem...

Há sempre uma coisa que fica
Tão boa, parece mentira
Tão pura mas que eu não via
Um tempo de outra magia
Vivida com outra energia
Mas que eu ainda queria
Mas só por um dia.


4 de Junho, 2014

2 comentários:

sfich disse...

Como quem trata de cristalizar o amargo das desventuras para salientar as arestas da saudade doce!..

António MR Martins disse...

Belo, Diana!...
Como é teu apanágio.