sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Observo


Silêncio.
Não recebo,
não estranho.
Observo.
[Receito]


Coragem.
Não lhe falo,
não a ouço.
Observo.
[Respeito]


Limite.
Não defino,
não acabo.
Observo.
[Rejeito]


E, ao olhar que encobre
o que reservo
e clamo,
ergue-se a voz, e descobre:
“Eu não observo,
eu amo!”


25 de Setembro, 2008

6 comentários:

José Manuel Brazão disse...

É raro errar quanto aos dons de pessoas que observo.

És espontânes nos teus raciocínios.
Por isso te considero mulher inteligente.
Quando te der opiniões não prevalece a grande Amizade!
Beijões

Anónimo disse...

Simplesmente lindo e tocante...Bjo

Fátima

http://fmfatimatex.blogspot.com/

Júlio Pereira disse...

Antes de mais os meus parabéns! Pelo luso-poemas vim até ao teu espaço mais próprio! gostei muito do que fui lendo! Sim, eu não observo, eu leio e adorei fazê-lo!!

Beijinhos

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Através de outro blogue aqui vim parar. Gostei muito, muito deste poema, convida-nos a reflectir.

Com tempo irei ver todas as suas postagens.

Semana com alegria

MV

João Videira Santos disse...

Rapída e inteligente esta conjugação de ideias

As Chamas do Fénix disse...

Interessante encadeamento de ideias ... que vão formando elo a elo a corrente que alguns chamamos de amor... parabéns.

Uma grande Chama para ti... beijos